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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Verbo




Amar nunca foi fácil. E, falar de amor, me dá uma preguiça profunda. Parece que sempre estou lendo aquelas frases de auto-ajuda daquele autor meia boca. Mas, exclusivamente hoje, eu preciso dizer que o amor é necessário. Queira você ou não. Na sua eterna vida de solteiro bem resolvido com três casos no whatsapp, dois no facebook e mais alguns distribuídos no trabalho, faculdade e estados. (afinal, quem nunca?)

Sinto te dizer mas viver o amor é preciso. Faz bem pra saúde. Faz bem pro ego. Faz bem pra pele, pra sua mente e para a suas necessidades mais bobas. Porque amar distrai. Amar liquidifica as ideias. É a mesma sensação de conseguir beber os benditos dois litros de água por dia. É sensação de missão cumprida. De cumprir os 12km de corrida. De pagar a fatura do cartão em dia. É, enfim, conseguir. Amar é esquecer um pouco da gente. Amar é praticar esporte todos os dias com o fôlego de quarta-feira.

Amar é um desejo de todos e sorte de alguns. 

Deve ser experimentado e alimentado conforme a inspiração do dia. Sem fricote, sem exageros, sem parênteses, sem preguiça... sem fazê-lo sozinho. Todo nós precisamos amar e ser amado. Deixar e sentir saudade. Ser coerente e fiel ao seus sentimentos. 

Ser maduro para saber habitar o fim. 

Entender que ninguém é de ninguém e que, por maior que seja, todo sentimento é individual, intransferível e diferente. Cada um deve amar e respeitar ser amado na maneira que acredita ser a melhor. Sem rebeldia, sem medo, sem pressa. Amar é o título do livro de nossas vidas. Amar é verbo que faz amor.

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