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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sim, eu escrevo para VOCÊ me ler.


Eu queria te escrever o mundo. Te oferecer todos os parágrafos sem margens. Eu queria te escrever um livro. Um pensamento que durasse em vida. Qualquer coisa que me extraisse pra você. Sem medo, sabe? Não, você nunca vai saber! Porque você não sabe ler. Não essa leitura que eu faço de você. Eu te leio por completo, inteiro, rígido, como eu sempre te imaginei. Essa é a minha leitura favorita: você.
Por isso te dedico letras. Parágrafos e parágrafos de futuras intenções. Posso te mandar esse texto? Não. Eu sei que não.
Mas se um dia você for poesia eu vou gritar! Vou sair de onde moro e vou aí te escrever um beijo. Pontuar meus erros e te interrogar. Até que o noite nos esqueça. Até que as letras se cansem de formar palavras e nos implore a rimar.
A minha tradução é lenta, é morosa, é infantil. Sou quase analfabeta. Me desculpa? Prometo nunca mais te interpretar. Vou acentuar meu desejos mas não vou imprimi-los. Quero ver até quando minha palavra aguenta.

Um comentário:

Amanda disse...

ai q lindo lova