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segunda-feira, 28 de junho de 2010

ieu.

É... Lá se vão cinco meses. De fevereiro até junho. Muita coisa para lembrar. Algumas coisas para se esquecer. Algum motivo para ficar. E aprender. Aprendendo, num gerúndio sem fim. Sem força, sem coragem de arriscar. Será? Acho que não. Sou bem forte. Falo do cursinho, da rotina cansativa, da vida dividida em horários e matérias que não acabam mais. Redações rabiscadas de vermelho. Tardes e tardes levadas a base de café. Poucas amizades. Pessoas sem noção. Gente que pouco faz e passa no vestibular. Falo de gente de verdade, que levou tudo a sério, não escapou dos cinco dias da semana. Seis, afinal, os sábados também contam. No meu caso, sete. Porque além de muitos livros, boas companhias e uma vontade de aprender que não cabe em mim eu ainda trabalho. Enfim, ser vestibulando não é para quem quer. É para quem realmente quer e pode. Porque, meu querido (e eterno) blog, não é fácil. Não é fácil acordar as 5:30 da manhã. Não é fácil sentar a bunda na cadeira e começar a ler História. Não é fácil aprender Geometria. Não é fácil entender os conflitos do mundo. Não é fácil assistir aulas sobre Atenas aos sábados. Não é fácil aceitar que você precisa entender (e calcular) conta de luz. Não é fácil entender porque existe NOX. Não é fácil, definitivamente, entender tudo de Biologia. Mas é fácil entender que essa é uma fase que ora ou outra vai acabar. Se vai demorar não sei. Eu realmente não posso prever mudanças. Mas posso contar com elas. Sei que as mudanças são sempre inesperadas. E isso me faz mais feliz. Não vou dizer que não tenho pressa. A vida tem pressa. As pessoas vivem com pressa. E eu tenho pressa de ser alguém. De poder cuidar dos meus pais. Criar uma família. Ganhar bem (e escrever um livro). Pressa de ser FELIZ. Uma pressa de viver que mede conseqüências. Mas se isso, agora, me custa quase mil reais por mês, não importa. Eu tenho um compromisso comigo mesma. Vou dar o meu melhor, estrear minha vitória com muita dignidade. E vencer. Porque, meu amor, quando eu quero, eu posso. Eu nunca fui fácil. Por tanto as coisas não me vem fácies. Eu tenho que lutar. Rabiscar papel em branco, chorar no escuro, fingir que está tudo bem (mesmo que a vida esteja sendo dura e doída), para então, poder conseguir sem passar por cima de ninguém. Me interessa muito o que me espera. Eu estou disposta, apenas nesse momento, a esperar. A aprender, entender e me tornar melhor. Afinal, viver não é para qualquer um. E um sonho é sempre um sonho. Se você quer conhecer o mundo, vá. Mas não me venha com meias desculpas. Com meias verdades e obrigações. Acredite: Viver um sonho não é difícil. Viver nunca é em vão. Uma hora eu acerto. E você acerta comigo.
(Eu gosto de recomeços!)


6 comentários:

Anônimo disse...

O texto continua bom! Mas aprecio mais a tua beleza.. seus olhos continuam exalando sensualidade, bem mais que o teu corpo.

Adhil Rangel disse...

Sempre me fazendo vibrar com teus pensamentos... :)

Florence Soutelo disse...

Helena, vc a cada postagem me surpreende. Acredito fielmente em seus sonhos e mais ainda nas realizações deles! Continue lutando que, tenho certeza, a vitória está próxima! Te desejo muita sorte e paciência,pois sei que não é fácil, mas no final TUDO dará certo. Beijos e Saudades. :)

Anônimo disse...

Continue assim...lutando pelos seus objetivos, mas procure levar mais a sério coisas mais graves...porque se n a vida passa e quando vocÊ resolve acordar já não se tem mais aquela pessoa. O tempo corre...as pessoas permanecem. Parabéns pelo blog! É de encantar!

Etienne disse...

Ja tem um bom tempo que leio teus posts...mas nunca comentei, de verdade,Parabens,vc escreve muuuuito muuuito BEM...Eu compartilho dos mesmos sentimentos que voce..


Etienne -http://djours.blogspot.com/

Anônimo disse...

Helena, sempre Helena... Quanto tempo a gente não se fala, acho que vc ate ja esqueceu de mim ... rsrsrs, LINDAS PALAVRAS, Quem acredita sempre alcança... Felicidades nessa jornada. Bjs BEL.