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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um poema para o - sempre - amigo de cartas.

Eu vou fingir que não sinto nada

Eu vou lembrar com saudade a sua cor

Me perder do que eu era

Sentar na beirada da cama,

me recompor.

Eu vou ousar na memória alguma esperança (!)

cantar cazuza ou talvez rock'n roll

Me distrair com o óbvio

Tentar escrever, sobrepor.

Soletrar devagar aquelas palavras,

um lamento.

Rir em um dia frio

das velhas cartas que você me roubou

- no pensamento -






4 comentários:

Adhil Rangel disse...

adorei...

Jehssy_hilton disse...

Gostei

escola jvm disse...

visitamos seu blog na aula de artes.. legal...

Rafael disse...

Owwww roubo bonito esse!!
; )