aqui residirei
e encontrarei por entre as portas da sua rotunda
tudo que desejares:
escafandro, azaléia, máquina de fiar e macadâmia
por entre seu lírico luzir
estocarei malvas, chaminés, estuários de gessos e saltos
e encontrarei por entre as portas da sua rotunda
tudo que desejares:
escafandro, azaléia, máquina de fiar e macadâmia
por entre seu lírico luzir
estocarei malvas, chaminés, estuários de gessos e saltos
e salpicarei o fruto de nós
como barco que tudo acolhe no pó da foz que te guarde
verniz que do teu seio te cinge
limpa e lustra o seu candor
trufa tão bela tal qual tua cortina
dentro de um lago volúpia que tarde é gueixa
meca tela que de sê-la tão tê-la
o dórico dorso como vê-la tão boreal
rótula que me rasga entre navios e açores
sou ídem e refaço o que me serves que a ti perpetrou
aos leitos de peles que pelo dorso inunda
aos leitos de peles que pelo dorso inunda
te acho como só ais, de um ás posto em chamas
rubi tão rubro como arco que o corpo se tem
e tornado tão perto o teu poço que eu me entrego tão bem.
Carlos Gurgel - http://onthee.blogspot.com/
para Helena Oliveira.
Poeta de Natal, de lua, de loucuras, de sentidos sentindo e pedindo mais.
Obrigada!!!!! Isso é pura inspiração.
e tornado tão perto o teu poço que eu me entrego tão bem.
Carlos Gurgel - http://onthee.blogspot.com/
para Helena Oliveira.
Poeta de Natal, de lua, de loucuras, de sentidos sentindo e pedindo mais.
Obrigada!!!!! Isso é pura inspiração.
2 comentários:
pleno o corpo do poema que se entrega. para nunca mais ser o mesmo. assim será. como um plano de espera. aqui e em qualquer lugar. helena. minha cena. tão tudo que sei que diz. e que eu sempre quis
Cgurgel
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