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sábado, 5 de janeiro de 2008

Artificialmente Natural

Vou fechar o paladar para o novo.Quero encontrar no instante que vivo a natureza viva.Desenterrar lama e moldar versos com ela.Cansei da verdade-por-idade.Do caminho vem-e-vai.Que não vai nem vem para lugar algum.Constitui edição nova e agora tenho conteúdo pra mais de metro.No encarte: Saia limpo e se apaixone por você.Papel velho no bolso vai pro sabão e é rasgado.Quero linhas limpas, escrita viva e terra vermelha pra pintar.Feche a boca e abra a lira.Você é o seu próprio sujeito-lírico da prosa.Do verso.Inverto, ventou.O papel voou a tinta-lama derramou e pintou por si só sua arte de existir sem respirar. Ar. Artifialmente natural... as coisas acontecem.

Um comentário:

Rosy Simplesmente disse...

Nossa!você é a própria caixinha de surpresas.Poetiza que brinca com as palavras,solta o verbo.Enovela-te mimosa e carente nos teus sentimentos,fica por ali,quieta e mansa,deixando deslizar da mão,escorrer sobre os cabelos macios,dizendo ternura,falando de amor...
Siga assim ,aberta ,cheia de fé bendita que conforta,olhos firmes.Quase luminosos,furando dúvidas.Nada além da verdade,pois quando falamos com a alma,compreendemos o óbvio.Renasce na flor,corre,solta ao vento,nas paragens sem limitações.Prova do mel do paraíso,que as abelhas não fabricam por acaso.Larga o casulo e vira borboleta.Você possui lindas e enormes asas...
Voe...Helena...voe!