Apesar do dourado e apesar dos pesares. Vamos iluminar a vida da gente sem grandes expectativas. Sem muita culpa. É isso: sem culpa! Apesar dos maus tratos, dos impasses e das vergonhas, a gente não pode resolver tudo com urgência. Já foi e aí? Tire os sapatos e lave o rosto. Pendure na janela um sonho. Um medo. Um agrado. Um apreço. E veja todas essas luzinhas piscarem juntas. Como quem diz que ainda existe vida. E amor. E alegrias. E esperanças.
Compre aquela pisca-pisca que toca música. É barango como a vida. E diz, sem nenhuma letra: é tempo de recomeço. Sem clichês, mas final de ano é sempre um final. Nunca sentiu? Você lembra com gosto de agosto. E voa junto com o tempo. Que a cada badalada se encarrega de ser menor. Mais frágil e menos humano. Mais perto de ser quem a gente é. Mais longe do que gostaríamos. Por isso, arrisque! Faça promessas loucas para você mesmo. E se encarregue de ser melhor. Mesmo que isso pareça impossível, um dia qualquer a gente aprende que, LEMBRAR COM SAUDADE só não é melhor que RECOMEÇAR COM CERTEZAS.
Por isso, vermelho. E todas as outras cores que você queira estar. E comer. E brindar. E festejar. Com a certeza de que para comemorar o Natal só é preciso de sentir as coisas como elas são. No nosso coração.
(Vou inventar outro sentimento pra quê? O amor está solto por aí. O meu encanto é poder colocar cor onde eu quiser. E me vestir de mim mesma quando a palavra vier!)
Desejo um Natal-família para todos! Com direito a colo de mãe e doce de avó. Obrigada por quem esteve aqui esse ano acompanhando cada palavrinha besta. Obrigada também ao pessoal do Facebook e twitter que sempre manda aquele recadinho fofo.
Beijos, de alma nua!


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