n° de visitantes

Leitores

segunda-feira, 13 de junho de 2011

entretanto [tantos]




Minha dívida é comigo mesma. Não consigo viver meus sonhos porque eles não moram mais em mim. Ou nunca moraram. Vou apagar os dizeres e pagar minha conta com quem for. Para poder ir sem dúvidas e sem demônios. A idéia mora no intervalo de um tempo que finge acontecer. A minha paz abriga o todo. Meu sorriso, a memória [...] o cair do dia levanta tudo. Viver é amanhecer para dentro. Todos os dias. Sem parar. E entender que o esperar é intenso. Minha rotina tem razão e soluços. Minha casa habita meu corpo, carne e poros. Minha cabeça fala quando pensa engolindo nas palavras minha boca que ouve quando vê.
Amar é demasiado. Sentir pode ser pequeno quando o instante jaz.

VIVER. Quando a lembrança não mais estiver. O tempo que representa o mundo.

3 comentários:

J.F. de Souza disse...

viver
o agora
em todos os seus
fragmentos

Anônimo disse...

"Viver é amanhecer para dentro. Todos os dias. Sem parar"

Levo comigo essas palavras!

Anônimo disse...

intender se escreve dessa forma: 'entender'......