pente fino

Hoje o eu lírico está saltando pelo teclado....

Ficou tudo iluminado de repente. Será que eu me descobri embrulhada no estômago de algumas pessoas? Quero mesmo é determinar as situações. Salvar o que resta de importante nessa bagunça que é o entender. E admitir aquilo que é para se ter por perto.

Nas ruas tudo vai e vem no passo de um compromisso. As pessoas escorregam na beleza e acaba por faltar saúde. Os moços se fazem bonitos e mentem.

Enquanto a prosa da Martha Medeiros te dá um tapa na cara na revista de domingo. Vamos englobar e não capitalizar. Tem jeito? Suspender o risco de ser mais um.

Todo dia nasce uma poesia. Um verso livre para sustentar a algazarra do dia-a-dia. Está na hora de esfriar.

Qualquer verdade hoje pode-se duvidar. Um acontecer ali. Um perceber de lá. Todo um sentimentalismo barato a troco de não ser você. Tudo se compra. Tudo se come. Tudo chega em casa. E ninguém sai da ócio de crescer sentado.

Estou sentindo meu estômago embrulhar porque comi de menos. Cefaléia e muito café. Teclando sem respostas...

só liquidificando idéias....