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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

continente



Vamos desarmar os laços? Engavetar o que não deu certo e rabiscar o incerto. Estamos combinados. Você embrulha o que te fez mal e joga no lixo. Enquanto eu recolho recomeços por aí. Acho muito digno. Entusiasmo de quem ficou muda por tempo cumprido demais. Vamos descer os degraus da imaginação.Já estava na hora de começar sem retórica. Começar a enxergar sem lupa de aumento. Vamos diminuir o que alguma vez foi longe demais. Porque todo final de ano pede trégua. Pede água gelada e copo limpo. É tempo de renascer do limbo. Deixar ir embora o que está morto. Enterrar. As horas não vão mais se confundir com desamores. Os silêncios não serão abafados sem voz. Quer entender?

o amor / o novo / os medos / os gostos

(nada que me tire o sono vai acordar no desassossego da página)

o novo amor: o gosto do medo



5 comentários:

Luana Henriques disse...

Minha cara esse texto né! Deixar ir o que já está morto..muita dificuldade tenho eu nisso!

rlymodaintima disse...

o bom é ler e perceber q n é so agente q sente algumas coisas! =]] adorei seu blog! beeijo

Helena de Oliveira disse...

Obrigada, lú.

Obrigada - rlymodaintima.

Sintam-se em casa!!!!

Bel Tomich disse...

''Você embrulha o que te fez mal e joga no lixo.''
''Deixar ir embora o que está morto.''
- É realmente o que devemos fazer.

Vc escreve muuito bem, sempre te falo isso, Adoreei o texto.

Lu molica disse...

lindo helena! ''Você embrulha o que te fez mal e joga no lixo.'' as vezes pode ser facil falar, dificil escrvver, mais quase impossivel de cumprir neh! todas nos sofremos com isso!