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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

pupila

magritte


Não vou economizar nas interrupções. Há uma pausa no desequilíbrio que a ti pertence. Me perco firme, incrédula e sã naquilo que quero. No sentido da palavra, a vida. Uma calma de quem adormece sonhando. Num tom de nuvem e poesia. É a minha verdade me chamando para acordar súbita. Na volúpia da solidão. Contínua. Veloz. Meus traços descansam sobre os seus delírios enquanto sua vantagem é me amar. Apertados os laços vamos de mãos dadas. Convite para sentir o que circunda a felicidade e suas asas. Alma frouxa e conversa solta. Toda delicadeza de saber numa casca dura feito arma de soldado pronto para atacar. E morrer. Virtudes de quem não sabe recuar. Feitos e gestos desinibidos. Tortos de si mesmo. Bocejar o peso do mundo. Enfileirar e as pedras...
Aprontar a mala. A arma para o próprio pé. Atirar a chave e abrir até sangrar. Entusiasmo de labirinto poético.

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