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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

hoje, palavra.

A palavra sempre foi minha invenção. Minha sorte e meu azar. Com a palavra eu aprendi a ser capaz de compreender meu espírito. E as coisas que nele habitam.
Escrevendo, conheço o meu melhor manejando as coisas.
Toda noite é linda basta estar vivo para poder senti-la. Mas nem todo dia é bom. Vejo as coisas como elas não são. Surpreendo detalhes em mim. Um dia azul outro dia amarelo. Às vezes lúcida certa vez frenética. Dualista.
Mas em mim acontece um astral de encantos. O encanto do timbre sem vê-lo. Acho que as pessoas estão precisando se deixar. Antes que a vida dê um basta. E começar a sentirem. Assim, destilando os tons. Aproveitando as palavras para preencher a vaga da solidão.

2 comentários:

Breve Leonardo disse...

[a palavra, o único refúgio, a estalactite da alma, que se porventura existiu num verbo original, nos foi concedido como única herança... e pensar que há que não a restabeleça como o ordem do coração!]

um imenso abraço

Leonardo B.

Rafael disse...

Bom mesmo é ter a consciencia que as pessoas é que têm que se deixarem um pouco, e que não é você quem está deixando-se ir demais...

Continua helena...deixando-se, inventando e reinventando..sempre.

bjin,

; )