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sábado, 9 de maio de 2009

Perto

Feito gentileza, encontrei a hora por cima do muro. Tarde quase noite. O sol escondido entre as beiradas descosturas da cidade. Fitei refutando: Não era o cair do dia que estava me agitando era a penumbra que havia no ensolarado sentir! Como se a algum tempo atrás eu pudesse depositar minhas mãos em cima da vida e absorver energia ativa! E podia mesmo. Contudo, naquele instante absoluto desconsiderei a palavra, o charme da vida, as histórias vividas. Continha espaço apenas para o invisível. E ele me tocava a alma enferma. Desajustada, triste. Acalmei as entranhas de mim. Fez-se então o pôr do sol. Ficara fendas abertas, enfim...