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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

muito para mim

Reserve um tempo para você. Faça planos em voz baixa. Não divulgue sua vida, seus desejos, seus medos e nem mesmo suas vitórias. Faça o que tem de ser feito e quando tudo apertar trabalhe firme. Sei que nenhum conselho bobo desse vai te convencer de nada. Não sou autora de auto ajuda. Não sou se quer autora de nada. Não faço poemas em em cadernos para guardá-los na gaveta. Gosto de folhas avulsas, rabiscos e pouca borracha. Não conheço fórmulas mágicas para viver feliz nem mesmo pretendo. O fato é que precisamos fechar o círculo para aquilo que nos faz mal. Cercar as armadilhas com os olhos e pensar positivo. Não deu certo? Pulamos a página? Vivemos o ontem? Tudo bem. Eu vou em frente e escrevo versos. Bobos mas criativos. Dou o melhor de mim no que posso e enfrento a vida com orgulho. Nunca foi fácil pra mim. Ainda bem. Os riscos são eternos motivadores de alminhas nuas. Por isso eu fico quieta quando realmente preciso me comportar. Fico feliz. Fico triste. Fico indignada. Fico em silêncio. Faço planos falidos. Compro bobagens. Discos. Escuto uma música que vale a palavra não dita. O beijo não dado. A ligação perdida. E vou: linda e feliz. Viver o melhor de mim dentro do espaço que me cabe. Pouco para você?




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